INFINITO E SERENIDADE
Há um infinito sossego
De silêncio serenidade
Quase dor quase medo
Uma medida eternidade
Entre os dois a unir
Tempo e sentir
Saudade
Um equilíbrio espiritual
A rasgar por dentro
Todos os sentidos
E depois a cegueira
De cal e sombria
Do longe em gemidos
Multiplicados
A agonia
Toda inteira
Em dor
A coreografia das palavras
De distância e ilusão
Desejo e amor
Num acto da vida
Sombra das mágoas
A incendiar
Sentida
…
musa
1 comentário:
Magnífico poema.
Parabéns pelo talento poético.
Bom fim de semana, Bárbara.
Beijo.
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