INFINITA A VIDA
E o dia nasce a pele à flor da claridade
A pura e virgem desflorada hora do escuro a romper
Silenciosa a espera do tempo por acontecer
A manhã cheia de luz e graça no torpor da saudade
Tecida de uma escuridão de quietos barulhos iluminados
Ténue a mansidão da teia que se estende ao acordar
Sentida a cada rasgo silente de cintilantes sombreados
Deixando a descoberto no espanto do olhar
Formas e feitios outrora escondidos
A ponto de melancolia na memória do tempo
Cardeais desorientados os cinco sentidos
De um cansaço leve na mansidão urdida
A película fina a cobrir o desalento
Talvez a nostalgia maior do infinito da vida
...
musa
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