quinta-feira, 5 de outubro de 2017

INFINITO E SERENIDADE

INFINITO E SERENIDADE

Há um infinito sossego
De silêncio serenidade
Quase dor quase medo
Uma medida eternidade
Entre os dois a unir
Tempo e sentir
Saudade

Um equilíbrio espiritual
A rasgar por dentro
Todos os sentidos
E depois a cegueira
De cal e sombria
Do longe em gemidos
Multiplicados
A agonia
Toda inteira
Em dor

A coreografia das palavras
De distância e ilusão
Desejo e amor
Num acto da vida
Sombra das mágoas
A incendiar
Sentida
musa

1 comentário:

Jaime Portela disse...

Magnífico poema.
Parabéns pelo talento poético.
Bom fim de semana, Bárbara.
Beijo.