PEDRA A PEDRA O TEMPO
Rasgada a fronteira pedra a pedra em suspensão
Na mais tênue e frágil melancolia
Dos muros de pedras tombados em nostalgia
Uma torre se ergue das entranhas do chão
De empilhados olhares num equilíbrio de sentir
A construir castelos de solidão
Quando madrugadas sacodem instantes por existir
E eu que sei de presenças espirituais rondando a vigília do pensamento
A luz que da escuridão possa consentir
Pedra a pedra suspenso o sonho e o tempo
Da insustentável leveza a rondar a treva da madrugada
Essa claridade que a há-de romper
Noite ainda no escuro íntimo da alvorada
Onde a vida em pranto parece se esconder
Tão pouco e tanto pedra a pedra numa luta de viver
A terra ou a pedra que nos cobre ao morrer
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário