DO TEU AZUL INFINITIVO
Beijos profundos de um abstrato infinitivo
De um torpor repetitivo dos lábios a estremecer
Nos olhos fundos o azul estrato diminutivo
Na quietude luminosa que os faz endoidecer
Essa estranha e mansa visão da claridade
Como se houvesse nos olhos a explodir
Mil estrelas de azulado pranto intimidade
Timidez escondida em cada lágrima ao sentir
Noite tecida dos beijos que deixas em silêncio flor
A tristeza oferecida tímida luz escuridão
Rasga de azul baixinho cântico de amor
Do teu azul infinitivo de beijos profundos sem fim
Eternos de desassossego em meiga solidão
Guardo-os em suspiros na espiritual saudade de mim
...
musa
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