A QUEDA DE UMA PRECE
Frondosa espraiando verde folhagem
Centenária idade na força das raízes
Sombra majestosa a luz da paisagem
Folha a folha de recortadas matizes
Em declive num equilíbrio suspensa
Na rejeição do solo triste a fragilidade
Já lhe perderam por certo a sua idade
Imponente misteriosa secular imensa
A vida que a curva perante o homem incauto
Curvado pela prece diante do divino altar
E Deus que tudo olha em silêncio lá do alto
Assassina mortífera sem piedade ou razão
Se a tem como natureza sofredora parece calar
Que as árvores morrem de pé e em solidão
...
musa
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