segunda-feira, 3 de março de 2014

TODO AMOR

TODO AMOR
“É fogo que arde sem se ver…”

Todo amor que não coubera
No fundo sentir do meu olhar
Por ti
Somente por ti
Alongaria profunda espera
Sem nunca desesperar
Deste amor que sempre senti

Todo amor que perdesse brilho
Faúlha de morno existir
Que acendesse de novo rastilho
Para te poder ainda sentir
E de novo dizer e confessar
Que ardes bem fundo no peito
Fogo que deixo consentir
Em brilho aceso no olhar
De um amor estranho imperfeito
De sentidos quase loucura
De uma espera que assim aceito
Este amor que tanto perdura
Pudesse eu dele desistir
Sentindo-me liberta
Desta dor secreta
De que arde o sentir
E de ilusão me deixa repleta

Todo o amor não inventado
Cabe no peito do meu olhar
É como um abraço cerrado
Que acende um fogo a queimar
Olhos acesos de louca paixão
Teimosamente sentindo
Iluminando de escuridão
Uma dor que vou fingindo
Não existir na razão
Mas a que vou resistindo
Em chamas no coração

musa

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