terça-feira, 25 de março de 2014

DESOBEDIÊNCIAS

DESOBEDIÊNCIAS

Doce claridade esfria luz obediente
E sinto-lhe a frialdade dessa ternura
Envolvendo-me o olhar terno e quente
Em desobediente e frágil loucura

Manto de luz cobre o sentir na ilusão
Espessa de olhos cheios de lagrimas
Acesa a chama seduz essa solidão
Onde clareiam disformes as magoas

E sabes porque faz um frio que ninguém sente
Como se o tempo fosse sempre em mim inverno
Que importa a luz e o calor que a vida consente

Eterno em mim desobediente o sentir dos sentidos
Pois que a vida não é mais do que o fogo do inferno
Onde desobedientes vão parar todos os perdidos

musa

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