DESOBEDIÊNCIAS
Doce
claridade esfria luz obediente
E
sinto-lhe a frialdade dessa ternura
Envolvendo-me
o olhar terno e quente
Em
desobediente e frágil loucura
Manto
de luz cobre o sentir na ilusão
Espessa
de olhos cheios de lagrimas
Acesa
a chama seduz essa solidão
Onde
clareiam disformes as magoas
E
sabes porque faz um frio que ninguém sente
Como
se o tempo fosse sempre em mim inverno
Que
importa a luz e o calor que a vida consente
Eterno
em mim desobediente o sentir dos sentidos
Pois
que a vida não é mais do que o fogo do inferno
Onde
desobedientes vão parar todos os perdidos
…
musa
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