A
erecto poeta
Túrgido
profano a mão
Eleva
altar da voz
Sagração
do sentir
Luz
transfigurada
Silêncio
erecção
Carnal
Calíope
De
um beijo
Sentido
Áspera
a mão a queimar
Na
teia fibra dos cabelos
Prende
a boca a gozar
O
verso que olhar não entende
E
os poemas há-de sabê-los
Somente
a poesia o sente
E
ninguém quer compreendê-los
Hei-de
saber
A
tua mão acendendo a cabeleira
Na
tua voz santo sepulcro do prazer
Como
se pode dizer
Poesia
dessa maneira
...
musa
— com Vitor Hugo Moreira.
OLIMPO BAR - PORTO
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