Encontrei
teu olhar no orvalho de silêncios por florir
Âmbar
de riso em pétalas de húmido contentamento
Na
boca muda por gritar desertor veneno por sentir
Encáustica
polindo o tempo de maligno desfasamento
Aceno-te
um adeus na pedra engaste ensurdecimento
Dessa
mudez altiva com que olhos riem louca provação
Alambre
aprisionando doceis sentidos em pensamento
Flores
fenecendo na luxuria jardim de inóspita solidão
Nas
pétalas arrancadas humidade dorida complacente
O
sentimento fere as palavras da alma magia desabrida
Que
nos poros se arrepia o riso do frémito insolente
Flores
sentir por desabrochar em doce ressentimento
Jardim
encanto e sensibilidade em nuances de vida
Na
paleta colorida do sonho e do deslumbramento
…
musa
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