Há
nos bagos de romã
O
delírio menstruado
Das
horas gritantes de dor
A
cheia ofegante da manhã
O
cavalo alado
Em
branco rubor
Nos
poros da intimidade
Gravuras
suadas
O
frio e o calor
Da
enchente sensualidade
As
horas ensanguentadas
De
torpor virilidade
E
o esquecimento
A
matriz por descobrir
A
luz em adormecimento
Do
teu olhar por sentir
Em
mística linguagem
O
sangue estremecimento
Soluçar
da palavra convulsão
O
remate da viagem
A
começar na tua mão
Em
dança eroticamente
Sobre
o espanto das asas
Os
frutos vermelhos
As
cinzas das brasas
Dos
pergaminhos velhos
Ardendo
o proibido
No
silêncio do sentido
Esquecido
de mim
Em
fingido fim
...
musa
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