Hoje
escrevo para ti
A
noite com asas compadecida
Na
fragância do sentir
O
amor em palavras de vida
Ainda
prisioneiro dos meus dedos
O
odor mágoa do teu olhar
Rasgados
sentidos em plúmbea cor
Segredos
lavrados em vagas cinzentas
No
azul marmóreo maresia mar
Caiadas
vagas de tempestiva dor
E
a saudade adentro a soluçar
Lágrimas
relevos de ventania
Uma
cortina de cores magentas
Salgadas
fimbrias selvagens
Sulcos
de silêncio poesia
A
doçura infinda sossegada
No
mais profundo infinito
Em
clarão de chumbo denso
Trovão
riso bramido ou grito
Num
desconsolo tenebroso imenso
Em
que o sentimento acredita
E
na turbulência quase nada
Trespassa
uma angústia bendita
…
musa
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