Perco me em rompidas auroras de bruma de teias
Pérolas tecidas na luz claridade
Com que de olhar fogo me incendeias
Na chama acesa sensualidade
E a manhã de oiro despertada
Em boreal gozo de sentidos
Acende a bruma perlada
De cores em fios partidos
A trama dourada carnal
Agitando vendavais
Olhar luzidio gume de punhais
A cravar a luz transcendental
De obliquidade em cores naturais
No tear da boca o desejo
Tece entrançado sentido
Em fio húmido beijo
No teu olhar despido
Visto te de luminosidade prazer
A carne a cor a luz o vir
Comer beber amar
A manhã que deixamos acontecer
E que a memória faz sentir
Viverei para te recordar
...
musa
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