a
face límpida da água
que
escorre da minha tez
toda
a minha alma é liquida
e
dessa liquidez
humedece
a mágoa
tardiamente
talvez
a
dor transparece
torpor
liquefeito
que
amarga e sente
o
ardor do peito
entontece
desfalece
a
face dormente
o
traço da dor
húmido
imperfeito
que
magoa consente
liquida
escorrida
dorida
sentida
intensa
absorvente
comprometida
talvez
a
alma é água
é
pura sensibilidade
melancolia lucidez
melancolia lucidez
é
loucura que guarda
em
leito humidificado
profunda
insensatez
o
verso declamado
a
poesia amarga
no
poema que se fez
…
musa
1 comentário:
Excelente poema.
Muito sucesso, é o meu desejo.
cvb
Enviar um comentário