MORTE LUZ
Onde os
olhos seguem a luz moribunda
Das dores
ausentes palavras silêncios florescidos
Liquidas
lágrimas onde a vida se afunda
Na
inquieta dormência do tempo dos sentidos
Se se
apaga no pranto enchente dessa dor
Por mais
que eu a negue dentro de mim
A luz
morte no infinito desencanto do amor
Que em
silente sofrimento me leva ao fim
Martírio
jardim das trevas no meu ser
Semente
em terra húmida de cegueira
Misteriosa
ilusão que me invade sem se ver
Delírio
onde a escuridão rasga luz tão forte
Relâmpagos
iluminando a alma dessa maneira
Que tanto
me faz desejar essa doce morte
...
musa
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