(... em horas de des...espera...)
Deixo-vos
poesia a ler por alguém
Em livros
esquecidos da vã memória
Trémulas
palavras em nome de ninguém
Páginas
rasgadas de coragem e de glória
Livros
que o tempo reduziu ao pó em segredo
Na
estante das tristezas onde fica a saudade
Um
silêncio demarca o lugar de meigo relevo
Da
existência ausente que se faz eternidade
Há no olhar
linhas em branco por escrever
E nas
mãos restos de poemas veias a pulsar
A pele
dos sentidos em pranto a estremecer
Enquanto
houver sonhos não há despedida
E todos
os livros abertos de par em par
São
folhas soltas dos versos da vida
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário