Para
ti...
FARPAS
Farpas
são essas ausências de silêncio pontual
Agrestes
como um nevoeiro noctívago
A coberto
da fria noite e húmida como um punhal
Que se
crava no peito em fundura saudade
Um
imperfeito rasgo de tristeza
Na
ausente intimidade
Soldadura
sentir incerteza
Para além
do reflexo na vidraça
Transparece
a beleza da escuridão
A dor
insustentável trespassa
Embaciada
luz da solidão
Nunca vou
saber o que sentes
Porventura
intimo querer louco desejo
A paixao
sem palavras que consentes
Timidez
discreta de um beijo
Todos os
tempos e sentidos
A nudez
secreta do amor
Devaneios
insanos proibidos
Prazer
loucura indolor
Olhares
perdidos
...
musa
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