DO AMOR
“sei lá se o tempo passa rebelde
nos ventos que vou colhendo
ou se é a pálida imagem da vida
que em mim se vai perdendo
sei lá se aí permaneces
quando o sol
enfim
regressar
ou se serei eu
a recolher-me
depois de tanto amar
renato”
Quando incansável o tempo
Um sopro respira desliza ofegar
Bate as asas de fogo o pensamento
Sobre o amor quem possa sentir e amar
Em sentimental recolhimento
E nessa pálida imagem da vida
Onde tantos sentidos parecem naufragar
Há uma imagem esquecida
Guardada no meu olhar
...
musa
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