domingo, 7 de fevereiro de 2016

DOR A FINGIR

Que dor tão deslumbrada se acerca do meu ser
E me toma por inteiro espanto desse encanto
Da alma enamorada em cativo padecer
Escorre dos meus olhos no mais meigo pranto

Vibra pungente em sentimental pulsar
A meiguice carnal do intimo sofrimento
É contundente aguçada ardente no olhar
Lateja crepitante como fogo em movimento

Varre de poro a poro ardendo visceral
Queima os sentidos em lume brando possesso
Dentro da cabeça aflora a visão surreal

Das palavras que um secreto sentir
Deslumbram a essência da dor que confesso
Ainda que inconsciente esteja a fingir
...

musa

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