E
o nó que desfaço no teu abraço
Por
instantes estreitou o teu olhar
E
afagou de lágrimas o cansaço
Já
não te entendo nessa intimidade
De
líquidos silêncios e gemidos
E
a voz embargada de saudade
A
estreitar entre nós os sentidos
Murmuras
as horas já tão remoídas
Um
queixume que tempo este que não passa
São
manhãs e tardes esquecidas
Os
dias repartidos de amor e gratidão
E
ao olhar digo-te que queres que eu faça
Do
tempo que em nós é solidão
...
musa
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