Nas
fímbrias temporais há resquícios de mim
A
dura pedra onde repousa o tempo
Perdidos
corais em profundezas sem fim
Um
mar de sentidos em naufragado pensamento
Águas
lavradas de murmúrios suspensos
Lágrimas
em cascata de suspiros perdidos
Nevoeiros
derramados delírios densos
Sonhos
mutilados de viver esquecidos
E
até as sombras se enchem de luz
Iluminando
o esquecimento de saudade
Tanta
é a tristeza que de brilho seduz
O
silêncio duro da pedra fria onde o descanso
Esquece
a fúria endurecida crueldade
Saber
desse sentir rude e manso
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário