Sangram
rubras rosas perfume
No
leito mensal da criação
Acende
a deusa o lume
Do
fogo da procriação
E
no inicio do desejo ateado
O
corpo e a alma aberta
Na
meiguice sedução
Ao
ser emancipado
Pela
porta secreta
Do
único pecado
A
maça condição
Do
gozo trincado
Oferecido
à mão
Aos
olhos ímpar nudez
Teu
corpo de sedução
Caído
o véu da timidez
Casta
e pura negação
O
ventre de luz fecundado
Pela
semente da razão
Na
tua boca degustado
Dos
seios o leite vertido
Tolda-te
o sentido
A
vida ou a paixão
Teu
jeito incerto de mulher
No
rosto tão vincado
O
desejo escondido
A
real ilusão
Teu
gozo consagrado
Tua
vontade ou prazer
Teu
segredo confundido
Com
a inocência do ser
Semelhante
mulher
Fruto
proibido
Quis
o Éden ter-te em seu jardim
Nessa
vergonha tímida desobediente
A
loucura do bem e do mal sem fim
Na
árvore do conhecimento inocente
...
musa
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