Ainda
há miosótis escondidos nas cartas fechadas por abrir
Secretas
palavras em floreado azul da tinta permanente
E
lágrimas e olhares sentidos de silêncios a sorrir
A
saudade e as mágoas na lembrança descontente
O
tempo adormecido nas flores campestres
Era
de azul o esconderijo do nosso amor
Perfumado
de murmúrios e encantos silvestres
Um
ninho enternecido de desejos e de cor
Ainda
guardo as cartas por dentro florescidas
Entrelinhas
de céu e mar no jardim da mente
As
tuas palavras que nunca foram esquecidas
Volto
ao campo dos miosótis no meu olhar
Desabrocham
tantas saudades docemente
São
de azul as lágrimas que eu vou chorar
...
musa
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