Entre o mar e o céu
a tarde quase a morrer
deu-me o tempo
a luz, o sonho e o momento
prestes a escurecer
viestes tu
desconhecido e ausente
sobre o areal tão nu
a minha alma a querer-te
o teu corpo presente
e as tuas mãos
falarei das tuas mãos com palavras vibrantes
e na areia perder-te
escorrendo entre os meus dedos
vagas de luz gigantes
o céu e o mar
e todos os meus medos
com o sol, partir
com o dia, chegar
dar-te em segredos
a alma o corpo o ventre carregado de excitação
serena
e toda eu me abrir
para ti
por pura e plena
paixão
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