sábado, 16 de agosto de 2008

AMOR...


O tempo intacto em tuas mãos fechadas
lambes na minha pele poeira de estrelas
e as tuas mãos nos meus seios marcadas
minha pele pulsante de tanto querê-las
nas tuas pernas meu corpo ao abandono
sobre ti esta carne apunhalada de prazer
corpo dor tão perdido sem rosto sem dono
entregue em tuas mãos apertando até doer
seguras meus seios contra a tua comoção
e escondes teu mastro túrgido possante
marcas no meu dorso teus lábios de paixão
na flor do meu corpo te entregas delirante

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