quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Amor consigas...

Amor... consigas meu pensamento sobre meus seios cobertos de trigo

A alma em devaneios secretos quando não estou contigo

Consigas percorrer caminhos campos em flor pela mão do vento

Consigas deixar-me levar na limpidez da água dos regatos que rasgam prados de sede de amar por um só momento

Consigas na timidez do teu olhar envolver-me em última instância por um rasgo de luz a cintilar em brilho e elegância de sentimento

Amor... consigas penetrar a minha alma encontrada com a tua

Consigas vibrar o tempo de sedução e prazer na breve paixão da noite com a lua

Consigas esse tempo intacto na profundidade do meu silêncio penetrante tacto a tacto na raridade de um cometa distante

Consigas o cosmos de todo o meu ser pulsante em teus abraços sedutores de amante apaixonado por prazer sem hora sem laços apertados delirante de outros amores encontrados de um passado palpitante

Amor... consigas o pão da tua boca sobre a minha pele de fome ardente

Consigas então encontrar-te em mim até ao fim da tua vida insistentemente consentida em ter-me em ti por dentro por fora numa demora de tempo e instãncia de corpo e substãncia onde para amar não há hora

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