CLAMOR AOS ANJOS
Chamam às preces sinos badalados
Na torre altaneira viçoso alarido
E dessa maneira sabem-lhe o sentido
Clamam misericórdia e perdão de íntimos pecados
Ouvem-se os sinos ritmados dobram
Crenças e fé de nobre religiosidade
Não mais do que virtude ou amor cobram
Que os deuses não querem saber da intimidade
Da manhã à tarde e a noite que é segredo
Melodia dos sinos a chamar anjos à terra
Há que contar alvíssaras de tanto medo
Sosseguem os espíritos no seu descanso profundo
Os sinos não dobram por quem perdido erra
Nem são invocados a vir a este mundo
...
musa
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