QUE FRIAS SÃO AS PALAVRAS
Que frias
são as palavras
No verso
vento das asas
Que
fundas são as mágoas
Águas
profundas rasas
São as
lágrimas
Por
chorar
São meus
olhos entristecidos
No afago
gélido deste mundo
Dos
cansaços já vencidos
O choro
triste dos sentidos
Tão de
mim e tão profundo
E em colo
de frialdade
No regaço
da desilusão
O pranto
aceno da saudade
Em
derramada solidão
Palavras
frias em vendaval
Em urros
gritos ecos de amargura
Nos olhos
laivos de estranha loucura
Tamanha
que é húmida gutural
A
estender se manto de cristais
Lâmina
afiada faca espada punhal
O último
suspiro dos mortais
Lápide
erguida em pensamentos
Em voo
raso imperfeito
Uma
lágrima perdida do tempo
Repousa
mórbido verso desalento
O frio
escrito no peito
Com palavras
sentimentos
...
musa
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