AMOR DE
PELE
É nos
teus braços que eu morro
E morro
um pouco mais a cada dia
São finos
os punhais da agonia
Onde a
alma se enterra como lodo
Na dureza
do teu corpo tão carnal
É nele
que eu me abraço até morrer
Da boca o
beijo de desejo visceral
Que me
mata de ternura e de prazer
Na morte
que se demora tão distante
A vida
tão breve de passagem
Fica um
pouco mais do que amante
De amor
inconfessado tristemente
Na tua
pele onde faço essa viagem
Até
morrer nos teus braços docemente
...
musa
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