No abraço das tuas palavras
meigas cruas
Busco o equilíbrio inquieto
confiante
Como se escrevesse para um
passado distante
Com as palavras que são tuas
O poema tão nosso
E nesse desequilibro desenha-se o
esboço
Do sossego de sentires flutuando
Como se existires amando
Te tirasse do poço
Onde te sentes cair
Quase a desistir
Do teu ser
Mas vem o poema e passo a passo
Dá te o alento para um novo viver
Quase um beijo na meiguice de um
abraço
Quase um afago a verter do olhar
o prazer
O compromisso do passado a
sobreviver
Entre poemas feitos de silêncio
equilibrado
Quando de poeta e de louco se faz
a poesia
O poema por palavras num verso
silenciado
Quase uma explosão de memórias
por magia
Porque fica tanto por dizer
Porque tanto nos passa ao lado
Porque tanto fica por escrever
Sobre esse sentir desesperado
...
musa
... por que eu também gosto deste
deambular que conspiramos de poesia... com Celso Cordeiro
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