humedecendo as palavras do meu sentir
gosto da frase inacabada
do teu tímido sorrir
a tua mão fechada
adentro da minha
tão pequenina
a minha não a tua
branca como a lua
que meu rosto ilumina
na calçada da rua
quando me dizes debaixo de chuva
“Regresso ao meu inverno
Sonho eterno em teus seios
Reviver-me…
Neles encontrar repouso e a força
Proporcional àquela com que me atraíram…”
Ter-me assim nas tuas palavras sedução
Nos seios fartos do vale apetecido
Guardo-te a chuva desse sentido
Do sentir a humedecida excitação
A loucura da atração
Neles o olhar esquivo
Chovem as palavras sonhadas
As tuas nossas ousadas
As tuas nossas ousadas
As vontades declaradas
Endoidecido prazer
Oiço-te dizer
…
musa
1 comentário:
Lindo poema, gostei imenso.
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