CLARIDADE
Os teus olhos pequenos negros
Cavalos quietos sobre dorso de sonhos
Na clareira de ensimesmados medos
Vales profundos e medonhos
Corre um rio escuro olhar
De transparente claridade
Será o amor a iluminar
Caminho da saudade
Tochas acesas de sentidos
Fluorescente alma a trespassar
Círios incendiados ardidos
Em iluminada frialdade
Dos olhos a clarear
A eternidade
Olhos pretos redondos corcéis
Olham me adentro sem me ver
Derramam tintas e sentir
São como dois pincéis
Em pinceladas de prazer
Dois cavalos a fingir
Na claridade a correr
...
musa
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