a Bélgica ferida pelo terrorismo
AS FLORES DO MAL
Eram as horas do poeta
Batiam ódios instantes
Uma raiva secreta
De males distantes
Agora desperta
Quem destrona o medo
As flores do mal
A rama da violência
E desvenda o segredo
Da besta animal
Com urgência
A desordem vingativa
Cala o silêncio desolado
Impõe serenidade à vida
Nesse medo degolado
Parem esta insanidade
A justiceira loucura
Que é feito da humanidade
Que de medo tortura
As flores de vida
De seiva violenta
De maldade sedenta
Nesta primavera ferida
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário