Doce conspiração choro da natureza
Numa teia de lágrimas rompe
poesia
Fios de palavras em renda de
Veneza
Formam um rendilhado doce
nostalgia
Teia armadilhada de lágrimas
perdidas
Do orvalho amanhecido um pensamento
Contas transparentes bem
humedecidas
Balançam suavemente ao sabor do
vento
Pérolas de vários tamanhos e cristalinas
As gotas em humidade pura
aprisionada
Redondos cristais coloridas Turmalinas
Quando essa luz refletida fica
vidrada
São pura poesia enfeitando a
natureza
Choro do céu em despertado pranto
Assim cobre o chão de tamanha
beleza
Teia de lágrimas no espanto da
alvorada
Rendado da artesã em nostalgia de
encanto
Quando a manhã nasce húmida
apressada
…
musa
1 comentário:
Os teus poemas têm a beleza e a suavidade das pérolas!
Detestei não estar na tua tertúlia do Abrigo, mas realmente não me foi possível querida amiga.
Xi Coração.
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