Pinga
a esquadria
de
gotas obliquidade
ângulos
frontaria
chove
num diário molhado
são
dias de proficuidade
tempo
de chuva espelhado
nas
paredes do sentir
tanta
a chuva a cair
sobre
a escrita a fluir
da
terra ao céu invertido
escrevo
no espelho de gotas
tombadas
em desatino
lágrimas
sobre o diário
em
derrame sentido
horas
escritas mortas
marcas
do destino
húmido
calvário
fatalidade
desígnio
chuva
aprendida nos sentidos
a
golpes de frio sentimento
guardada
em versos
desalentos
consentidos
obliquo
pensamento
choro
de universos
em
lágrimas prazer
do
tempo
do
SER
...
musa
está
a chover...
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