Trago
preso na garganta
O
sentir de todo o tempo
Mal
que minha voz espanta
No
silêncio do sentimento
Prometido
amor no peito
Desse
sentir a alma pura
Faz
do meu corpo o leito
Dos
sentidos doce loucura
Em
prisão do pensamento
Morrer
não quero mais sentir
A
voz presa ao desalento
Do
tanto que apetece partir
Mais
não penso nem vou julgar
Se
o amor me cala a razão
É
tão difícil saber amar
Quem
não nos tem no coração
Amor
maior até pode haver
O
corpo e a alma num só grito
Na
voz da morte quero é viver
Gritar
no sentir que eu ainda existo
Não
são promessas cegas
Nem
tão pouco ilusão
Tudo
na vida tem regras
Até
as leis do coração
Olha
e verás
Que
o tempo nem sempre se apaga
Então
decerto entenderás
Que
nem tudo assim se acaba
Existir
por existir
Guarda
bem no teu sentido
Deixa-me
em mim resistir
Aceita
pois o meu pedido
Aceita
pois o meu sentir
...
anabarbarasantoantonio
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