ÊXTASE
Tal um vulcão adormecido eu te espero
como quem aguarda o dia da libertação
e o teu olhar desvairado e faminto quero
para com ele entrar em tórrida ebulição
Golfadas de calor íntrinseco e de prazer
me estonteiam como o fogo da paixão
que no meu corpo a febre faz renascer
para o êxtase conhecer outra dimensão
Prisioneira do delírio quase perco o juizo
e me abandono aos devaneios profanos
até o gozo sussurrante chegar ao paraíso
onde já não existem sentimentos levianos
Carrego nas entranhas as frustrações
dos amores que eu sonhei mas não vivi
dos desejos libidinosos e das convulsões
que eu tive e alimentei pensando em ti
Agora na solidão me quedo e me enredo
como uma presa fácil numa teia de aranha
e de amar loucamente até já tenho medo
porque nunca me senti assim tão estranha
Tal um vulcão adormecido eu te espero
como quem aguarda o dia da libertação
e o teu olhar desvairado e faminto quero
para com ele entrar em tórrida ebulição
Golfadas de calor íntrinseco e de prazer
me estonteiam como o fogo da paixão
que no meu corpo a febre faz renascer
para o êxtase conhecer outra dimensão
Prisioneira do delírio quase perco o juizo
e me abandono aos devaneios profanos
até o gozo sussurrante chegar ao paraíso
onde já não existem sentimentos levianos
Carrego nas entranhas as frustrações
dos amores que eu sonhei mas não vivi
dos desejos libidinosos e das convulsões
que eu tive e alimentei pensando em ti
Agora na solidão me quedo e me enredo
como uma presa fácil numa teia de aranha
e de amar loucamente até já tenho medo
porque nunca me senti assim tão estranha
1 comentário:
Oi Ana,
afinal já tinha publicado um poema meu em português... Êxtase.
Até...
LMP, Luxemburgo
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