ESTE AMOR QUE TE TENHO
Que o amor que te tenho
E ao delírio me condena
Apunhala de indiferença desprezo abandono
Estatua a azul sal o olhar calmo e sereno
E das lágrimas a tristeza do poema
Dos versos mais tristes e amargos componho
A poesia de magistral sentimento
Que um dia nas mãos da morte eu hei-de deixar
O mais doce pranto do sepulcral lamento
E quando no além eu me entregar
Saberás tu que eu parti deste tempo
Sepultando a paixão na eternidade
Do que resta da agonia dos meus sentidos
Este coração moribundo e ferido
A morrer de saudade
A viver de ilusão
A amar perdido
Dos dias que ainda restam envelhecidos
Profundo enlace da doida intimidade
A fazer ninho de desilusão
Delirando no sentido
O silêncio poético da solidão
Em todo corpo estremecido
Enredada entre os dedos da mão
Adormecidos
...
musa
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