terça-feira, 19 de janeiro de 2016

DO AMOR PAIXÃO

DO AMOR PAIXÃO
Calo este amor que enfurece o peito
Vento tempestivo em Inverno tardio
Eterno sentido de pranto desfeito
Tece a dor do amor profundo e vazio

A vida tão terna pecadora inocente
Trazendo aos meus dias tempo tão frio
E esta paixão que adentro consente
Ser na alma tão só o leito de um rio

E nas águas revoltadas do amor que não posso ter
Vivo invernal caminho com lágrimas de saudade
A cada momento que o inverno aquece de prazer

São dias tristes de ausência demorada em loucura
A paixão carnal e estranha consentida doce eternidade
Com que nesses instantes a vida se faz poesia e ternura
...

musa

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