DO AMOR
PAIXÃO
Calo este
amor que enfurece o peito
Vento
tempestivo em Inverno tardio
Eterno
sentido de pranto desfeito
Tece a
dor do amor profundo e vazio
A vida
tão terna pecadora inocente
Trazendo
aos meus dias tempo tão frio
E esta
paixão que adentro consente
Ser na
alma tão só o leito de um rio
E nas
águas revoltadas do amor que não posso ter
Vivo
invernal caminho com lágrimas de saudade
A cada
momento que o inverno aquece de prazer
São dias
tristes de ausência demorada em loucura
A paixão
carnal e estranha consentida doce eternidade
Com que
nesses instantes a vida se faz poesia e ternura
...
musa
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