AGONIA DE
VIDRO
Tempo tão
duro inquebrável
Ronda
eterno a serenidade
Da vida
prisioneira imutável
Na redoma
vidro da saudade
Quão líquida
de lágrimas a cair
Chuva
espessa atravessa a dor
Dias de
cinzento amargo sentir
Que mudam
dos olhos sua cor
Vidrada
saudade em pranto do peito
Choro
triste de ausência se quebrava e desfazia
Em horas
de silêncio e sonho liquefeito
São de
vidro espelhado as lágrimas derramadas
Espelham
da alma os sentidos em poesia
As
palavras em choro assim agoniadas
...
musa
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