Trazias
vestido o céu da noite endurecida
De um
azul cobalto escuridão luz cingida
O salto
alto tão fino e leve de seda tecida
Varria o
firmamento olhar da pele bebida
A fome
que os meus olhos mordiam
E eram os
teus lábios que apeteciam
E eram as
minhas mãos que sentiam
A negra
seda que no teu corpo arrefecia
E era
então despido o vestido em profecia
E o
sentido que caía pelo chão em negra cor
Fazendo
do desejo intimidade e poesia
A nudez e
o sentido tombando o querer
Despias o
vestido para fazer o amor
E dizias-me
quanto me amavas de prazer
...
musa
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