Sabia dos
teus olhos azuis
Como
represa em rio da alma
A marcar
compasso na dor
A fazer
da raiva pendor
Indulgência
que acalma
Versos de
agonia
De meigo
amor
E da
euforia
Águas de
luz corrente
Acendendo
sombras delírios
E nas
palavras martírios
Da poesia
demente
Fogo
encantamento
Da
imaturidade
Do
pensamento
Da
saudade
Azuis as
duas margens
Dos
cantos da boca
A morder
sonhos e pesadelos
Em
adormecidas viagens
Da utopia
louca
Versos
tão velhos
Coisa
pouca
Transcendental
Para quem
não sabe ser
Nada mais
do que poema
Silenciada
serena
Atormentada
Flores do
mal
A
florescer
Quase nada
Por dizer
Quase nada
Por dizer
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário