Sombras
enxaguam os espaços de luz
As
esporas soltas nas réstias iluminadas
Do sol do
beijo que seduz
As faces
da escuridão ruborizadas
Quando
entreaberta a porta do tempo
Olho para
trás e vejo tudo perdido
E morro
nos braços do descontentamento
E sinto
que a vida não faz sentido
Questiono
os dias de silencio dor
As horas
mortificadas de desespero
A
inquietude a solidão o pavor
O medo
tão carnal e tão sincero
Dilatadas
as veias de tanto cansaço
O coração
vencido no compasso
Em pranto
exsangue de névoa cor
E adentro
esse fluxo desamor
Desanimo
e tristeza florindo
Tão
ferida tão certeza tão eloquente
As
esperas ensombram a vida
Pétalas
murchas do que estou sentindo
E eu tão
somente
Uma
desiludida
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário