Do quase
nada que sibila ondulante
A força
das vagas desse azul mar
Sussurra
tanto em mim esse teu olhar
De quem
naufraga os sentidos de secreto amante
Em mim
naufragado em tempo perdido
Nas
profundezas de tantos cascos à deriva
Amansando
ondas num longe vencido
De
viagens arrumadas na lembrança esquecida
Venho
aqui sozinha e cansada de sentir
Vento e
maresia numa atracção feiticeira
Quando
por dentro a vontade é fugir
Não
encontrarei rumo à ré serena das águas
Fingir
ser tanto e só assim dessa maneira
Um poema
inteiro feito de sal sentidos e mágoas
...
musa
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