Não
chores as minhas lágrimas
No começo
da estação
As únicas
que saberei sentir
No virar
do tempo
Ao gosto
da solidão
Gastos os
dias a guardar o sol
Os únicos
momentos da vida
Em que
saberemos do calor
A
derreter sentidos húmidos
No choro
profundo final
Tempura
de sal e tristeza
A
meiguice da despedida
A única
certeza intemporal
Ainda há
receitas pantagruélicas
Que
guardo como segredos da alma
Escondidas
nas papilas do sentimento
Esforço o
pensamento na ténue linha geratriz
Que guia
emocional caminho
O pranto
mediador de ser feliz
Aceitando
as lagrimas do destino
Muito
antes de o tempo me dizer
Não
chores o sal derramado
Ainda é
cedo para morrer
Deixa-te
estar ao meu lado
...
musa
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