De volta
a casa e um filho nos braços
E o tempo
urdido de tantos cansaços
E a
canseira da vida um beijo de desespero
Dessa
maneira perdida em travo amargo severo
O destino
queixoso no corpo marcado
A alma
suja inocentada de descontentamento
O olhar
choroso de lágrima azedada e vidrado
A boca
cerrada num beijo sem sentimento
Um filho
feito sem pensar e parido de desilusão
No
imperativo do verbo amar inocente
De abraço
temperado em loucura e compaixão
Olhares
de revolta e gritos engolidos
Condenada
e julgada no peito da gente
Com um
filho nos braços feito de sentidos
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário