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De que
cor são as aves que voam os teus sentidos
Pássaros
feridos de tanto esvoaçar
Asas e
bicos ofendidos em voos perdidos do céu ao mar
De que
cor são as aves que soam gritos e gemidos
Penas e
sonhos que peito algum possa guardar
Voo
imperfeito de azul a cor
Do negro
de que é a dor
Asas por
imaginar
Ver voar
Aves
azuis e de outras cores
Em voos
picados ou de ousadia
A terra
toda e todas as outras dores
Que
alimentam asas da poesia
É pelos
teus olhos azuis de que se fazem poemas
A tinta
azul da palavra por escrever
O medo
que se ousa ter
A pele do
verso com asas serenas
Em
esvoaçante serenidade
Azulada
esperança a da intimidade
A mesma
negra nódoa por sentir
O embate
e o deslumbramento
O descanso
e o contentamento
O remanso
querer chegar e partir
Assim é o
azul do pensamento
Que voa
todo existir
...
musa
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