FRAGILidade
Frágil
idade esvoaça o tempo
Candura
etérea da hora que avança
Sensibilidade
e sentimento
Loucura
demora doce e mansa
Essa de
asas do pensamento
Que não
desiste nem se cansa
Nem tem
receio do vento
E voa em
fragilidade persistente
Manhãs
tardes e noites todos os dias
Em
docilidade obediente
As asas
das fantasias
Que a
vida consente
A
estranha dança da borboleta
Na
luminosidade incandescente
Do lilás
ao violeta
Fluorescente
Voa
tremula secreta
A fragilidade
do sentir
A luz que
desperta
Do voo ao
fugir
Um dia
deixamos as asas queimar
Como as
borboletas encantadas
Em
ofuscados sonhos de palavras
A frágil
idade da ilusão ao sonhar
Rimas de
contentamento iluminadas
Risos
espanto e magoas
Historias
por contar
Descontentamento
...
musa
1 comentário:
Um magnífico poema.
Onde as palavras nada têm de fragilidade...
Gostei muito das suas palavras.
Ana Bárbara, tenha uma boa semana.
Beijinhos.
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