A vida
esvai-se em combustão
Já morta
decomposta de matéria
Sibila o
medo ladainha em oração
A
invisibilidade do corpo bactéria
Incendeia
o ar o sopro azulado
Respira a
podridão e a miséria
O leito
de vento luz sepultado
No corte
aceso fogo da artéria
Chama a
morte a última morada suspirando
As líquidas
cinzas do fogo-fátuo carnal
Eleva-se
da vida doce sentido sublimando
A héstia
das cinzas as últimas do tempo
No chão
varrido a pedra quente visceral
Derrama a
prece do pranto ao vento
...
musa
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