SOZINHA E
PERDIDA
Mundo
esse abraço gigante
Que me
engole de escuridão
Sem um
colo para me receber
Um
coração frio distante
Em
solitária desilusão
De
frialdade prazer
Olhar
desfeito
Sem
querer
As vezes
que me sinto tão só
E teço na
alma e no peito
Trama
urdida na garganta o nó
Emaranhado
imperfeito
De
algozes sentidos
Soluços e
gemidos
Sem jeito
Tão
gélida a minha triste solidão
Tão
grande o mundo que não me vê
Tão
espesso o silencio a loucura
O crivo
fundo da ingratidão
Esta dor
já sem cura
Esta vida
que não se crê
Sem
piedade ou perdão
Esta cama
em que me deito
Tão
sozinha
Assim
aceito
Tão minha
...
musa
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